Era a Avenida. Era o Rio. Era a noite caindo. Era ela! Envolta num xale preto que a agasalhava e servia de lençol no areal. Meias pretas até às coxas e umas botas curtas de borracha que seus pés movimentavam em passos curtos e rápidos.Apesar dos meus 12 anos já tinha estado com ela algumas vezes e, meio fascinado, quando me era oportuno e arrumava grana para a "oferenda" eu procurava-a de novo. No mesmo lugar, à mesma hora, queria ser o primeiro. Era sempre a mesma coisa. Ela me envolvia, deitava-se de pernas abertas e na incidência do luar em sua púbis, no xale estendido na areia ela recebia-me com seu abraço, seu perfume, seus gemidos fingidos e eu me desprendia numa volúpia fugaz que incontralavelmente eu queria prolongar.
Mas uma noite eu quis diferente. Tinha lido algo sobre posições e formas de sexo. E arrisquei: hoje eu quero fazer "ménage a trois" contigo. Ela me olhou surpreendida e curiosa anuiu à minha pretenção. - E então como é isso de menage quê? -Vem, estende o xale que eu me deito e tu vens por cima de mim.
Tudo como eu tinha imaginado e a experiência foi extraordinária.
No fim quando estava me arrumando ela quis saber: - mas então, que diabo é essa história de menage?
Expliquei-lhe.
-Mas nós só somos dois!
-Deixa isso para lá. Esquece. É um segredo.
Tudo como eu tinha imaginado e a experiência foi extraordinária.
No fim quando estava me arrumando ela quis saber: - mas então, que diabo é essa história de menage?
Expliquei-lhe.
-Mas nós só somos dois!
-Deixa isso para lá. Esquece. É um segredo.
Não lhe revelei que quando ela se deitou por cima de mim a Lua por trás dela fez-me sinal e participou...
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